RESUMO
INTRODUÇÃO
O empreendedorismo começa com a privatização das grandes empresas
e abertura do mercado interno para concorrência externa. A importância de se
desenvolver empreendedores é justamente ajudar o país no seu crescimento e
desenvolvimento, gerando aumento na economia, possibilidades de emprego, fonte
de renda indireta e direta e grandes investimentos.
FORMAÇÃO E
CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender,
faz-se necessário um comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar
“aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e
visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando
esse ato também em prazer e emoção”.
Para que uma ação seja empreendedora, segundo Filon (1999) deve-se
considerar quatro fatores essenciais (visão, energia, liderança e relações). Para
o autor, os conhecimentos necessários dentro de uma estruta de mercado são as
informações essenciais para a tomada de decisões e conhecimento da realidade do
mercado.
Das características dos empreendedores podemos citar que eles são visionários,
otimistas porem realistas, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no
melhor resultado, tem um perfil de liderança para obter sucesso nas suas
atividades, responsabilidade em colocar a inovação em pratica, ideias
inovadoras baseadas no planejamento de uma organização, intervir no que existe e
propor mudanças.
O EMPREENDEDORISMO NO
BRASIL
Segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo ganhou força no Brasil
somente a partir da década 1990. Antes desse momento o termo empreendedor era
praticamente desconhecido e a criação de pequenas empresas era limitada, em
função do ambiente político e econômico nada propício do país. Alguns dados a
respeito do empreendedorismo no Brasil:
·
O nível da atividade empreendedora é relativamente alto: a cada
100 adultos, 14,2 são empreendedores, colocando-o em quinto lugar do mundo;
·
As mulheres brasileiras são bastante empreendedoras: a produção é
de 38%, a maior entre os 29 países participantes do levantamento;
·
A disponibilidade de capital no Brasil se ampliou. Mas muitos
empreendedores brasileiros ainda percebem o capital como algo difícil e custoso
de se obter. E os programas de financiamento existentes não são bem divulgados;
·
O tamanho do país e suas diversidades regionais exigem programas
descentralizados.
·
Infraestrutura precária e pouca disponibilidade de mão-de-obra
qualificada têm impedido a proliferação de programas de incubação de novos
negócios fora os centros urbanos;
·
O ambiente político e econômico tem aumentado o nível de risco e
incerteza sobre a estabilidade e o crescimento. Sobreviver em uma economia
completamente instável é extremamente complicado;
·
O sistema educacional exige uma mudança que estimule a cultura
empreendedora entre os jovens, já que estes são educados para trabalhar em
indústrias e comercio, e não para empreender;
·
Não há proteção legal dos
direitos de propriedade intelectual, altos custos para registros de patentes.
As universidades ainda estão isoladas da comunidade de empreendedores.
EMPREENDEDOR X
ADMINISTRADOR
Uma das grandes diferenças entre o empreendedor e as pessoas que
trabalham em organizações é que o empreendedor define o objeto que vai
determinar seu próprio futuro (Filion, 1999). Ou seja, apesar das similaridades
nas funções empreendedoras e administradoras, que são pelos atos de planejar,
organizar, dirigir e controlar existe o diferencial visionário característico
dos empreendedores. Então, os empreendedores tem como papel direcionar a
empresa do lado estratégico visando a lucratividade e o administrador se limita
a organização diária da empresa. Segundo Dornelas (2001), "as diferenças
entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco
dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise das
oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura
gerencial".
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