segunda-feira, 11 de março de 2013

Empreendedorismo: a necessidade de se aprender a empreender.


RESUMO
 
Essa resenha é referente ao artigo: “Empreendedorismo: a necessidade de se aprender a empreender. De autoria de Ailton Carlos da Silveira, Giovanni Gonçalves, Jardel Javarini Boneli, Niciane Estevão Castro e Priscila Amorim Barbosa (Graduandos de Administração Faculdade Novo Milênio) e Daniele Jannotti S. Villena (Mestre em Administração e Professora da Faculdade Novo Milênio)” que abrange tópicos como Formação e características do empreendedor, Empreendedorismo no Brasil e as diferenças entre Empreendedor e Administrador.

INTRODUÇÃO

O empreendedorismo começa com a privatização das grandes empresas e abertura do mercado interno para concorrência externa. A importância de se desenvolver empreendedores é justamente ajudar o país no seu crescimento e desenvolvimento, gerando aumento na economia, possibilidades de emprego, fonte de renda indireta e direta e grandes investimentos.
 

FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR

Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender, faz-se necessário um comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.

Para que uma ação seja empreendedora, segundo Filon (1999) deve-se considerar quatro fatores essenciais (visão, energia, liderança e relações). Para o autor, os conhecimentos necessários dentro de uma estruta de mercado são as informações essenciais para a tomada de decisões e conhecimento da realidade do mercado.

Das características dos empreendedores podemos citar que eles são visionários, otimistas porem realistas, sabendo olhar além das dificuldades, com foco no melhor resultado, tem um perfil de liderança para obter sucesso nas suas atividades, responsabilidade em colocar a inovação em pratica, ideias inovadoras baseadas no planejamento de uma organização, intervir no que existe e propor mudanças.

O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

Segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo ganhou força no Brasil somente a partir da década 1990. Antes desse momento o termo empreendedor era praticamente desconhecido e a criação de pequenas empresas era limitada, em função do ambiente político e econômico nada propício do país. Alguns dados a respeito do empreendedorismo no Brasil:

·         O nível da atividade empreendedora é relativamente alto: a cada 100 adultos, 14,2 são empreendedores, colocando-o em quinto lugar do mundo;

·         As mulheres brasileiras são bastante empreendedoras: a produção é de 38%, a maior entre os 29 países participantes do levantamento;

·         A disponibilidade de capital no Brasil se ampliou. Mas muitos empreendedores brasileiros ainda percebem o capital como algo difícil e custoso de se obter. E os programas de financiamento existentes não são bem divulgados;

·         O tamanho do país e suas diversidades regionais exigem programas descentralizados.

·         Infraestrutura precária e pouca disponibilidade de mão-de-obra qualificada têm impedido a proliferação de programas de incubação de novos negócios fora os centros urbanos;

·         O ambiente político e econômico tem aumentado o nível de risco e incerteza sobre a estabilidade e o crescimento. Sobreviver em uma economia completamente instável é extremamente complicado;

·         O sistema educacional exige uma mudança que estimule a cultura empreendedora entre os jovens, já que estes são educados para trabalhar em indústrias e comercio, e não para empreender;

·          Não há proteção legal dos direitos de propriedade intelectual, altos custos para registros de patentes. As universidades ainda estão isoladas da comunidade de empreendedores.

 
EMPREENDEDOR X ADMINISTRADOR

Uma das grandes diferenças entre o empreendedor e as pessoas que trabalham em organizações é que o empreendedor define o objeto que vai determinar seu próprio futuro (Filion, 1999). Ou seja, apesar das similaridades nas funções empreendedoras e administradoras, que são pelos atos de planejar, organizar, dirigir e controlar existe o diferencial visionário característico dos empreendedores. Então, os empreendedores tem como papel direcionar a empresa do lado estratégico visando a lucratividade e o administrador se limita a organização diária da empresa. Segundo Dornelas (2001), "as diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial".

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